Este exercício com data máxima de 30 de junho serve para reajustar as rubricas de despesas definidas na Lei do Orçamento de 2020, para aprovação em primeira instância na Câmara dos Deputados e posteriormente no Senado.

Para o secretário-geral da Confederação das Organizações de Funcionários do Estado (COFE), Joselo López, novamente não houve oportunidade de negociar uma fórmula para recuperar a perda de 5% do poder de compra dos funcionários do setor público.

Disse que embora tenha havido bom diálogo com o Poder Executivo, este não avançou com o projeto que entrará no Legislativo na forma prometida, que considerou uma violação da lei do dissídio coletivo.

Por sua vez, o presidente do COFE e da Federação dos Agentes de Saúde Pública (FFSP), Martín Pereyra, disse ao jornal El País que a situação ‘é muito complexa para os trabalhadores’.

Ele assegurou que a Organização decidiu enfatizar as reivindicações para o pessoal da saúde pública, devido ao desgaste especial sofrido na pandemia e que também sofre com a perda salarial de 5%.

Pereyra anunciou que as mobilizações e o plano de luta serão adequados à margem de manobra que o governo ofereça para negociar antes de fechar o projeto.

A central sindical uruguaia Pit-Cnt manifestou temor de outro congelamento salarial na negociação anual de julho com o setor empresarial e as novas diretrizes do Poder Executivo.

Considerou que isto representaria ‘um duro golpe’ para o grupo dos assalariados, ‘já castigados’ pelos elevados níveis de desemprego e a consequente perda de rendimentos, a queda das horas trabalhadas e do subsídio de desemprego.

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