Essa campanha lançada por Trump retomou as medidas punitivas levantadas com a assinatura do PIAC em 2015 entre Teerã e o grupo 5 + 1 (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China mais Alemanha).
Mas Washington abandonou o selo e violou o consentimento para pressionar as autoridades iranianas a renegociar o pacto.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Saeed Khatibzadeh, alertou em um tweet que há tempo limitado para o diálogo em Viena, na Áustria, para recuperar o PIAC.
O Irã não se sentará para sempre à mesa de negociações para debater a questão, disse ele.
Ainda é possível retomar o acordo, se Washington deixar as políticas coercitivas estabelecidas pelo ex-presidente dos Estados Unidos.
Khatibzadeh reiterou que não aceitará as intenções do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cuja equipe pretende manter algumas sanções anti-iranianas como instrumento de pressão.
Ele também ratificou que assim que os Estados Unidos retornarem às suas obrigações no PIAC, Teerã voltará a consentir, embora, frisou, a República Islâmica sempre tenha respeitado isso.
Todas as medidas tomadas pelo Irã para reduzir seus compromissos nucleares foram amparadas pelos artigos 26 e 36, que permitem a adoção de medidas corretivas no caso de algum outro signatário não respeitar o que foi acordado.
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