Em diálogo com a Prensa Latina, o criador e apresentador da plataforma, junto com Michele Mesagna, fez um breve balanço das primeiras quase 40 transmissões diretas no YouTube e deu prioridade a continuar o trabalho coeso e solidário no velho continente ‘ porque Cuba continua a ser atacada. ‘
Já se passaram oito meses, e na realidade é um tempo curtíssimo, período em que ganhamos experiência, maturidade e organização, tendo em vista a nossa missão de unir as forças que lutam contra o bloqueio dos Estados Unidos e na defesa da Revolução Cubana, uma batalha que nos motiva e nos compromete, disse.
Segundo Toledo, nessa etapa inicial, iniciada em 18 de outubro, mais de 40 associações que apoiam o país caribenho divulgaram suas atividades no canal, inclusive as mobilizações para condenar o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos.
Atores solidários da Alemanha, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Reino Unido, Rússia, Sérvia, Suécia e Ucrânia, entre outros países, apresentaram na Europa para Cuba suas ações e projetos de apoio à ilha.
Ainda há um longo caminho a percorrer, mas a motivação e o desejo de acompanhar a maior das Antilhas permanecem intactos, com novos objetivos no horizonte, incluindo dar visibilidade ao trabalho desenvolvido pelos sindicatos, forças políticas e intelectuais, bem como as organizações que há muito trabalham em solidariedade a Cuba, disse Toledo.
O coordenador da plataforma reconheceu o apoio de uma equipa bastante entusiasta, que, domingo após domingo, contribui com as emissões, para garantir programas com propostas diversas, desde notícias e entrevistas a espaços de divulgação da cultura e comemoração de acontecimentos ligados à pátria de José Martí e Fidel Castro e a Revolução.
Nestes primeiros oito meses, Europa por Cuba convocou duas jornadas mundiais contra o bloqueio dos Estados Unidos, uma nos dias 27 e 28 de março e outra de 6 a 13 de junho, às quais se juntaram milhares de pessoas com caravanas, concentrações, comícios e ações individuais nas redes sociais em mais de 90 países.
A plataforma também acolheu personalidades políticas e culturais cubanas para abordar a realidade da ilha e a resistência de seu povo diante da agressividade de Washington, assim como latino-americanos e europeus engajados na missão de acompanhar a Revolução de 1ú de janeiro de 1959.
Outro dos momentos importantes do canal foi o nascimento deste ano da Europa por Cuba-Rússia, uma iniciativa que permite a solidariedade do gigante eurasiático transmitir em russo as atividades daquele país em apoio à ilha rebelde.
Toledo sublinhou à Prensa Latina que enquanto Cuba continua a ser atacada pelo bloqueio e tenta desestabilizá-lo, a plataforma de solidariedade e sua equipe estarão ativas com novas ações e ideias para reunir e convocar todos aqueles que a amam e defendem na Europa e o mundo.
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