O Comitê Coordenador de Amizade e Solidariedade com o país caribenho ratificou sua posição em uma declaração na qual se unem às vozes que condenam as medidas coercitivas impostas pelo governo da nação do norte contra o arquipélago por mais de 60 anos.
O texto indica que o bloqueio econômico, financeiro e comercial é uma violação maciça, flagrante e sistemática dos direitos humanos de todos os cubanos.
Também chama a consciência de todos os estados que têm mantido indiferentemente uma posição cúmplice com o cerco de Washington.
‘A esses Estados queremos lembrar que durante essas mais de seis décadas de aplicação do bloqueio, os danos a Cuba totalizam mais de 144 bilhões de dólares, até março de 2020’, diz o documento.
No mesmo contexto, o documento aponta que nenhum cidadão ou setor da economia cubana escapou dos danos dessa política, que chamou de hostil e o principal obstáculo para o desenvolvimento da maior das Antilhas.
O Coordenador aproveitou a oportunidade para denunciar as intensas campanhas de descrédito, apoiadas pela mídia que desempenham papéis políticos, contra os programas de cooperação médica cubana.
Finalmente, a organização saudou a decisão do governo equatoriano de manter sua posição tradicional e apoiar a resolução apresentada por Cuba perante a Assembleia Geral das Nações Unidas sobre a necessidade de pôr um fim ao bloqueio econômico, financeiro e comercial dos Estados Unidos. mem/scm/bm