Conforme informado pelo Ministério da Saúde, os infectados até o momento somam 21.807 e os óbitos, 467, os maiores números desde o surto do coronavírus no arquipélago há um ano e cinco meses.
Já os casos no país somam 2.178.272 e as mortes 58.491, os maiores números do continente asiático depois dos da Índia.
O mês que termina foi fatídico para a Indonésia, já que esta última onda da doença deixa quatro recordes nos registros de mortes e outros tantos de casos. Os ativos giram em torno de 240.000 e os hospitais estão à beira do colapso.
Ontem, a Cruz Vermelha disse em comunicado que o país está ‘à beira de uma catástrofe devido à Covid-19’ e atribuiu a onda da doença à circulação da variante Delta, altamente transmissível e agressiva.
Na Indonésia há um toque de recolher rigoroso definido até terça-feira da próxima semana, mas dada a complicada evolução da situação epidemiológica, as autoridades de saúde já falam em estendê-lo.
Enquanto isso, a campanha de vacinação está atrasada: em uma população de mais de 270 milhões de habitantes, apenas 35 milhões receberam uma ou duas doses dos diversos injetáveis adquiridos pelo país.
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