De acordo com a Pesquisa Nacional de Emprego realizada por esta entidade, embora permaneça elevado, este valor representa uma diminuição de 1,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado e de 0,2 em relação ao trimestre anterior.
A variação se deveu ao aumento da força de trabalho, que foi de 6,5%, mas inferior ao apresentado pelos empregados, que aumentou 7,9, e à diminuição de 4,6 nos desempregados, afetados apenas pela categoria de desempregados, com menos 6,5%, detalhou o INE.
Sandra Quijada, diretora da entidade, explicou que no trimestre móvel, foram registrados 8 milhões e 41 mil empregados, o que representa 63 mil empregos a menos do que no trimestre anterior.
Alertou que embora o desemprego fosse menor do que no trimestre anterior, ‘a força de trabalho também é menor, o que faz com que a taxa de desemprego diminua’.
Mais uma vez, a taxa de desemprego entre as mulheres, de 10,3%, superou a dos homens, que foi de 9,8%, embora em ambos os setores tenha diminuído 1,2 pontos percentuais em comparação com o mesmo período em 2020.
O INE também indicou que o segmento de empregados ausentes, referente àqueles que não perderam seus empregos mas suas empresas estão parados e que representam 10% do total dos considerados empregados, diminuiu 29,9%, o equivalente a 343.610 pessoas.
Enquanto isso, os setores que registraram maior crescimento de empregos no trimestre móvel foram a construção civil com 24,5%; a indústria manufatureira com 8,5%, e o comércio com 7,4%, enquanto por categoria ocupacional os principais aumentos corresponderam a trabalhadores autônomos (24,7%) e trabalhadores assalariados formais (3,9%).
Entretanto, dados oficiais mostram que o emprego informal cresceu 2,6 pontos em 12 meses para 26,1 por cento.
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