Ontem à noite, após vários quilômetros de caminhada da Flórida à capital dos Estados Unidos, os integrantes da iniciativa promovida pelo professor cubano-americano Carlos Lazo se reuniram com o Grupo de Veteranos pela Paz para explicar em que consistem essas medidas unilaterais.
Conversamos sobre como as sanções contra o povo cubano afetam seu cotidiano e apresentamos exemplos de como o bloqueio impede que o governo da nação caribenha adquira o que há de mais básico para seus cidadãos, disse Lazo online à Prensa Latina.
Em outros tópicos, foi mencionada a proibição de envio de remessas através da Western Union para a maior ilha das Antilhas, estabelecida pelo ex-presidente Donald Trump, e as tremendas ramificações dessa ação justamente em tempos de pandemia Covid-19, indicou.
Se não houver embarques, as pessoas devem levar o dinheiro pessoalmente para suas famílias, mas a maioria dos voos dos Estados Unidos a Cuba são cancelados e é mais difícil conseguir essa ajuda financeira, acrescentou.
O outro ponto, continuou o ativista, é expor como uma vez que a ajuda chega à ilha e devido às restrições impostas pelo bloqueio, é quase impossível ao Governo de Havana usar o dinheiro para comprar mantimentos país.
Por não entrar eletronicamente, nenhum banco do mundo arrisca tirar esse dinheiro por medo de sanções e porque Washington incluiu Cuba na lista dos países terroristas, frisou.
As instituições financeiras têm medo de represálias e, muitas vezes, a ilha não consegue usar esses recursos para comprar alimentos, remédios…, disse.
Também se referiu às restrições que têm os armadores, porque se um navio chega a Cuba não pode entrar nos portos dos Estados Unidos durante seis meses.
Esses foram alguns pontos que apresentamos ao Grupo de Veteranos pela Paz, da Flórida, e eles ficaram muito surpresos, disse o professor cubano-americano.
Por sua vez, os veteranos falaram sobre seus próprios problemas nos Estados Unidos em questões como o acesso à saúde e como existem casas comuns para as pessoas viverem melhor, nas quais possamos estar unidos, independentemente de qualquer diferença ideológica, destacou. .
Este tipo de encontro faz parte das atividades para mover a consciência do povo americano, e unir grupos com os quais se criam alianças, frisou.
A caravana de Pontes de Amor partiu no domingo passado de Miami, Flórida, para uma viagem de mais de dois mil quilômetros até a capital dos Estados Unidos para exigir o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro e as sanções contra Cuba.
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