O recital abrirá com uma das mais de 60 adaptações musicais feitas por diferentes compositores europeus da Olimpíada, um libreto do popular Pietro Metastasio baseado em versões de Giovanni Battista Pergolesi e o homônimo de Domenico Cimarosa.
A performance continua com a peça Cecchina ou a boa filha do compositor clássico Niccoli Vito Piccinni, apresentada em um novo estilo que suaviza as fronteiras entre a ópera séria e a ópera cômica.
O fio condutor do espetáculo será encerrado com trechos de Don Giovanni, de Wolfgang Amadeus Mozart, uma das óperas mais populares do compositor que reúne, em uma obra-prima, muitas das preocupações e reformas ocorridas no século.
Sebastiano Rolli dirigirá a encenação no Teatro Adolfo Mejía que receberá as colombianas Eliana Piedrahital, o tenor Hans Ever Mogollón, o barítono Juan David González, a soprano María Paula Gómez e a mezzo-soprano Paola Leguizamón, junto com a italiana Elisa Bonazzi e a Filarmônica da Juventude de Bogotá.
O encontro em sua convocatória atual abrangerá três séculos de história da ópera italiana seguindo um itinerário que começará com Orfeo de Monteverdi (1607), A coroação de Poppea de Monteverdi (1643) e terminará com Don Carlos de Verdi (1867) e La Bohme de Puccini (1896).
Segundo os organizadores, a celebração vai até 5 de julho em formato reduzido e semi-presencial que incluirá concertos ao vivo, televisivos e streaming, dedicados a evidenciar momentos relevantes da história da ópera.
Devido à situação de saúde gerada pelo Covid-19, o evento reduziu o número de atividades e a capacidade do público, mas os organizadores consideram a edição atual um avanço do XVI em 2022 que pretende ser realizado pessoalmente
ymr/yrv/jcfl