O objetivo do evento, que acontecerá nesta capital presencial e com opções virtuais, é oferecer um espaço de encontro, troca de experiências e conhecimentos para a construção participativa de novos conhecimentos e possibilidades renovadoras.
É uma contribuição para que os exilados e migrantes encontrem formas de expressão coletiva e sejam considerados pelas instituições e pela sociedade colombiana, como centro das políticas públicas para uma paz estável e duradoura, a que se refere o acordo que pôs fim ao conflito armado.
O evento, que vai até domingo, busca que as vítimas sejam atores na recuperação de sua própria memória histórica e participem da elaboração de um relatório sobre a complexa verdade da guerra.
Da mesma forma, que contribuam para as respostas concretas e curativas sobre as pessoas consideradas desaparecidas, bem como para a construção de uma ideologia e de mecanismos que garantam a restauração e plena satisfação dos direitos das vítimas pela não repetição ou reprodução do conflito.
O Laboratório de Atos de Escuta do Centro de História Oral e Narrativas Digitais da Universidade de Concordia, Canadá, e o Fórum Internacional de Vítimas, organizadores do evento, pretendem que essas vozes se expandam e tenham repercussão nas ações das esferas pública e privada, tanto na Colômbia quanto nos países anfitriões.
Com medidas de biossegurança, esperam ter acadêmicos, cientistas, estudantes, técnicos, mulheres, sindicatos, artistas, movimentos sociais, trabalhadores urbanos e rurais, diversidades étnicas e orientações de gênero, entre outros. Além disso, que seja um cenário construtivo em que as instituições criadas pelo Direito das Vítimas e o Acordo para uma Paz Estável e Duradoura estejam presentes e com o apoio dos países garantidores e organismos internacionais.
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