A Unidade de Documentação e Monitoramento daquele ministério disse em um relatório que no mês passado as forças de segurança detiveram ou colocaram sob prisão domiciliar 13 jornalistas palestinos e estenderam as penas de prisão a outros quatro.
Colocava que 43 foram feridos pelo exército, polícia ou colonos israelenses enquanto cobriam protestos populares no bairro de Jerusalém Oriental do Xeque Jarrah ou na cidade de Silwan, na Cisjordânia.
Em mais de 25 ocasiões, as tropas de ocupação, com a ajuda e cumplicidade dos colonos, impediram que jornalistas e repórteres palestinos cobrissem as manifestações, disse a reportagem.
Em pelo menos seis casos, acrescenta, seus telefones celulares e equipamentos foram confiscados e em três casos as câmeras foram danificadas.
A investigação também denuncia o bloqueio de websites e a restrição das contas e páginas pessoais dos jornalistas, bem como a decisão de manter fechado o escritório de Jerusalém da TV palestina.
O relatório documentou dois casos de jornalistas palestinos submetidos a interrogatórios extremos nas prisões israelenses e quatro outros casos de jornalistas forçados a pagar multas em troca de sua libertação.
A agência oficial de notícias Wafa revelou ontem que em junho as forças de segurança israelenses mataram 13 palestinos, feriram 689 e prenderam 384 outros, enquanto demoliam 31 casas e instalações.
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