Isso se refletiu em um projeto de lei apresentado à Câmara Legislativa, para valorizar essa expressão da comunidade afro-uruguaia, transmitida como patrimônio de sua origem histórica.
‘A ressonância é ainda maior quando é oficialmente reconhecido pela UNESCO como patrimônio imaterial da humanidade e essa definição nos obriga a propor novas medidas’, afirmou o legislador.
Nesse sentido, a força política de esquerda sugere agregar um artigo de cunho cultural à lei promulgada em agosto de 2013, que reconhece que a população afrodescendente residente em território nacional foi ‘historicamente vítima de racismo, discriminação e estigmatização de a época do tráfico e tráfico de escravos ‘.
Um acréscimo proposto promove e preserva esse legado em suas facetas históricas e artísticas, como ‘um dever que temos para com a comunidade que promove e salvaguarda um tão rico patrimônio e uma obrigação para com nossa identidade’.
O projeto também se propõe a oferecer garantias à manifestação cultural exibida por comparsas, cordas e grupos de candomble na via pública, desde que sejam respeitadas as normas de convivência já estabelecidas na órbita departamental e nacional.
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