O guia incluiu medidas para modernizar a infraestrutura de viagens para aquela região, pesquisa científica abrangente, proteção ambiental e treinamento avançado para os participantes das expedições, informou a agência de notícias TASS.
O programa prevê a criação de novos módulos para o alojamento dos expedicionários nas estações Oriente e Mirny e a reparação das instalações das estações Russkaya e Novolazarevskaya.
Também estabelece a modernização dos sistemas de comunicação e navegação e uma renovação gradual da frota de equipamentos de transporte.
O documento destaca que as expedições da Rússia à Antártica realizarão estudos magnetosféricos, hidrológicos, biológicos, oceanográficos e meteorológicos.
O plano de ação inclui um estudo mais aprofundado do Lago Oriente, o maior dos quase 400 lagos subglaciais conhecidos na Antártica, pesquisas sobre os recursos biológicos do Oceano Antártico, a estrutura geológica da Antártica e a realização de suas fotografias aéreas.
É especificado que vários quebra-gelos serão construídos para fins científicos.
Os recursos também serão destinados à criação de modernos complexos que permitam o processamento e a retirada de resíduos líquidos e sólidos, o que ajudará a preservar o ecossistema antártico.
Outras direções do plano são o desenvolvimento do sistema do Tratado da Antártida, cujo objetivo é criar condições para o uso do continente no interesse de toda a humanidade, e de iniciativas relacionadas ao turismo naquela região.
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