Um momento especial para lembrar que mais de 200 anos depois, afirmações semelhantes da época têm validade atual, com a hostilidade e tentativas de asfixia a que está submetida a nação bolivariana.
Palavras do chefe da missão diplomática venezuelana, Mauricio Rodríguez, no encerramento do encontro dedicado a colocar uma coroa de flores diante da escultura do Libertador na capital espanhola.
Em particular, referiu-se à situação que enfrenta o país sul-americano, que, fiel ao legado de Bolívar e dos lutadores pela independência há mais de dois séculos, é objeto de permanente hostilidade.
Argumentou que, com postulados semelhantes aos da Doutrina Monroe, se tenta sufocar não só a Venezuela, mas também os mecanismos de integração da América Latina e do Caribe, com a aplicação de leis extraterritoriais.
Hoje meu país e o povo venezuelano são vítimas de ataques contra a economia, finanças, comércio e saúde, disse Rodríguez, que lembrou a posição de um especialista da ONU.
Em fevereiro passado, a relatora especial das Nações Unidas para medidas coercitivas unilaterais e direitos humanos, Alena Douhan, pediu aos Estados Unidos, a União Européia e outros Estados a retirarem as sanções contra a Venezuela.
Rodríguez agradeceu especialmente o gesto da representação bielorrussa, que também entregou um buquê de flores no monumento a Bolívar, bem como a presença de embaixadores de Cuba, México, Nicarágua, Bolívia, China, Irã e Síria.
Além disso, diplomatas da Palestina, Rússia, República Popular Democrática da Coréia e Turquia; o Partido Comunista da Espanha e grupos de solidariedade e amizade com a Venezuela, entre outros.
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