Considerado o maior evento do gênero, ele oferece uma janela para o resto do mundo aos produtores e cineastas do gênero na Ásia que, pelo segundo ano, abrirá como um evento híbrido de apresentações online e presenciais devido para a pandemia.
Seus organizadores detalham que todos os convidados e delegados estrangeiros participarão por meio da plataforma digital concebida para o concurso, a Rede de Filmes Fantásticos Asiáticos (NAFF) onde terão sua exibição mais de 200 filmes de 47 países, dos quais 97 estreias mundiais e sete estreias estrangeiro.
Segundo Thomas Nam, diretor da NAFF, o filme Till We Meet Again, dirigido pelo diretor Giddens Ko, terá início de exibição enquanto o encerramento será feito pelo longa-metragem vencedor do concurso internacional Bucheon Choice.
Entre os filmes asiáticos que serão exibidos estão O Meio, a história dos xamãs do diretor tailandês Banjong Pisanthanakun, produzida pelo cineasta coreano Na Hong-Jin; Pistol de LV Huizhou, uma versão chinesa do clássico francês New Wave Breathless de Jean-Luc Godard ambientado em Pequim.
Destacam-se também os filmes Treat Or Trick, dirigido por Hsu Fuhsiang; e Tenement 66, do diretor filipino Rae Red, que conta a história de adolescentes pobres que se voltam para o crime.
Como novidade, o Bifan agrega um novo prêmio ao melhor diretor fantástico coreano e arrecada as dotações financeiras que sustentam o cinema local em tempos difíceis destinados ao prêmio de melhor filme de fantasia coreano. Paralelamente, o evento lança Strange Homage, seção que mostra clássicos recuperados e restaurados.
Em sua 25ª edição, o concurso busca mostrar como as regiões do Sudeste Asiático e de língua chinesa se equilibraram a partir da cinematografia, cuja qualidade reflete o crescimento do mercado nesses territórios.
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