A porta-voz do partido governista Lei e Justiça (PiS), Anita Czerwinska, descreveu como ‘absurda’ a demanda de vários setores da oposição, associações cívicas e centenas de acadêmicos para depor Czarnek.
O ministro é questionado por declarações consideradas antifeministas e contra o movimento LGTBI (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersex).
A vice-presidente do partido Plataforma Cívica, Barbara Nowacka, pediu ao Sejm (Câmara Baixa do Parlamento) a remoção de Czarnek, a quem ela descreveu como ‘mau e prejudicial para os estudantes’.
Está cheio de ódio e agressividade (…); suas declarações o desqualificam como legislador e nem é preciso dizer como responsável pelo futuro das crianças polonesas, declarou o conselho da mais importante força de oposição política do país.
Desde sua nomeação para chefe da pasta de Educação em outubro de 2020, Czarnek, que atuou como professor de direito na Universidade Católica de Lublin, foi questionado por centenas de membros da comunidade acadêmica nacional.
Entretanto, mais de uma centena de personalidades jurídicas, culturais e religiosas reclamam a sua destituição pelo «reiterado desprezo pela dignidade humana» manifestado nas suas ações.
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