Neste sentido, a quebra do sigilo telefônico e telemático de pelo menos oito membros suspeitos de fazerem parte da trama foi sancionada.
Segundo o relator da diretoria, Renan Calheiros, assessores ou ex-assessores do palácio presidencial são responsáveis pela criação e disseminação de conteúdo falso na Internet.
Focado nas últimas semanas na questão das irregularidades na compra de produtos farmacêuticos, a CPI está avançando silenciosamente nesta linha de investigação que preocupa o Poder Executivo: a identificação e responsabilidade dos aliados do Presidente Jair Bolsonaro.
Esses seguidores têm alegadamente espalhado notícias falsas sobre a pandemia, tais como desencorajar o uso de máscaras e incentivar o tratamento com medicamentos ineficazes, tais como a cloroquina.
Até agora, a comissão também solicitou às empresas responsáveis pelas redes sociais o conteúdo publicado nas contas vinculadas ao grupo, para evitar que as provas fossem apagadas.
O objetivo é localizar quem está por trás da divulgação de falsas notícias e do relacionamento com o governo.
No momento, a CPI tem a administração Bolsonaro nas cordas com alegações recentes de corrupção no Ministério da Saúde envolvendo a compra de vacinas anti-Covid-19.
Na semana passada, foi apresentada na Câmara dos Deputados uma chamada petição de impeachment, na qual 23 tipos de crimes cometidos pelo ex-militar antes e durante a pandemia que até agora reclamou 524.417 mortes e 18.769.808 casos de contaminação pelo vírus.
De acordo com o portal Rede Brasil Atual, encurralado, Bolsonaro apostou na máquina de notícias falsas para tentar manter unida sua base de seguidores mais radicais.
Suspeita-se que um dos principais responsáveis pelo escritório do ódio seria Carlos Bolsonaro, um dos filhos do chefe de estado e vereador do Rio de Janeiro.
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