A Agência do Senado informou que o vice-diretor da Agência Brasileira de Inteligência, Frank Márcio de Oliveira, e o presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Paulo Jerônimo de Sousa, entre outros, foram convidados para a videoconferência.
Em 29 de junho, o Senado aprovou a exigência de estender o funcionamento do CT-Covid-19 por mais 120 dias. O pedido de prorrogação foi apresentado pelo senador Confucio Moura, presidente do conselho.
Segundo o portal Sanar Medicina, com a crescente expansão dos grupos anti-vacinas nas redes sociais, alguns deles no gigante sul-americano, informações ilusórias sobre as drogas para combater a Covid-19 estão começando a se espalhar com força.
Menciona que entre os principais tópicos das notícias falsas está que o imunizador modificará o DNA de humanos, contém células de fetos abortados e faz parte de uma trama do bilionário norte-americano Bill Gates para implantar microchips em humanos.
O site também denuncia que ‘os voluntários que participaram dos testes morreram como resultado do uso das vacinas’.
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou as instituições e autoridades sobre o que chamou de Infodemia.
Esclareceu que este conceito ‘consiste em teorias de conspiração, notícias falsas, rumores e outros conteúdos espalhados em torno da pandemia, que contribuem para um aumento dos casos e das mortes por Covid-19’.
‘Beber álcool em alta concentração pode desinfetar o corpo e matar o vírus’, é um dos mais difundidos e levou os cientistas a estimar que 5.876 pessoas foram hospitalizadas, 800 morreram e 60 ficaram cegas.
O Diretor Geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus disse que a desinformação sobre vacinas é uma grande ameaça à saúde global e também pediu ajuda para combater as redes sociais Facebook, Google e Twitter.
‘As principais organizações digitais têm uma responsabilidade: assegurar que seus usuários possam acessar informações sobre vacinas e saúde, e fazer mais para espalhar a palavra em todo o mundo que as vacinas funcionam’, disse Adhanom.
O Brasil acumulou até o momento 524.417 mortes e 18.769.808 contaminações pelo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a Covid-19.
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