A reunião convocada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) examinará os impactos da pandemia no mercado de trabalho e discutirá políticas e medidas regulatórias para mitigá-los e facilitar uma recuperação forte e inclusiva para todos.
Outros tópicos na agenda da conferência incluem estratégias trabalhistas e de proteção social na resposta à crise, governança, regulamentação e negociação coletiva, e o mundo do trabalho pós-Covid-19 em busca de uma recuperação centrada nas pessoas.
O discurso de abertura, Como podemos reconstruir melhor? em busca de novas ideias e políticas, será proferido pelo chefe do Departamento de Desenvolvimento Internacional de Oxford, Diego Sánchez-Ancochea.
Esta é uma pesquisa que identifica as melhores maneiras de reduzir a desigualdade de renda através do uso de políticas sociais e produtivas, com foco na experiência latino-americana.
A pandemia de Covid-19 afetou profundamente o mercado de trabalho. Além da ameaça que representa para a saúde pública, a perturbação econômica e social ameaça a subsistência e o bem-estar a longo prazo de milhões de pessoas.
De acordo com as estimativas da ONU, 255 milhões de empregos foram perdidos no mundo todo em 2020, um número que espera ser reduzido pela metade até 2021 e cerca de um décimo até 2022, embora os números ainda negativos mostrem que a crise de empregos está longe de ter terminado.
A OIT espera que pelo menos 220 milhões de pessoas permaneçam desempregadas no mundo todo este ano e que os empregos perdidos devido à pandemia não serão recuperados até pelo menos 2023. O Diretor-Geral da OIT, Guy Ryder, argumentou que uma recuperação inclusiva, sustentável e resiliente do mercado de trabalho deve se tornar uma prioridade máxima das políticas públicas.
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