No dia anterior, o Instituto Finlay de Vacinas (IFV) anunciou que duas doses da vacina candidata Soberana 02 mais uma injeção da complementar, Soberana Plus, mostraram 91,2% de eficácia em termos de capacidade de prevenção da doença sintomática.
O diretor-geral dessa entidade, Vicente Vérez, garantiu que este elevado número também foi possível demonstrar contra a cepa identificada pela primeira vez na África do Sul.
Em 18 de junho, os cientistas do IFV confirmaram que o Soberana 02 com duas injeções teria 62% de eficácia, a qual foi adicionada uma dose de reforço da Soberana Plus.
Por sua vez, o Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (CIGB) informou no dia 21 de junho a eficácia de 92,28% da vacina proposta Abdala, com três doses.
Com ambas as candidatas se tem aplicado diferentes modalidades de pesquisa de vacinação, como ensaios clínicos, estudos de intervenção e intervenção sanitária, durante os quais um total de 6.833.720 doses já foram aplicadas.
Atualmente, Cuba aguarda autorização para o uso emergencial dessas vacinas candidatas por parte das autoridades regulatórias nacionais que analisam a documentação necessária e fiscalizam o processo de produção.
As autoridades nacionais asseguraram em várias ocasiões que poderia ser o primeiro país do mundo a ter toda a sua população vacinada no final de 2021 contra a Covid-19 com suas próprias candidatas.
Além das três propostas citadas, esta nação caribenha tem a Soberana 01, do IFV; e a Mambisa, do CIGB, que avançam em diferentes fases de ensaios clínicos.
Dados da OMS e de vários sites especializados mostram que a Pfizer e BioNTech, uma vacina desenvolvida por uma empresa farmacêutica americana em conjunto com a tecnologia alemã, mostraram 95% de eficácia.
Moderna, outra proposta do país norte-americano, chegou a 94,1%; seguida pela russa Sputnik V com uma porcentagem de 91,6% e a estadunidense Novavax com 90%.
As propostas chinesas como Sinopharm e Sinovac mostram uma eficiência de 78% e 51%, respectivamente; enquanto a da farmacêutica estadunidense Johnson & Johnson, que requer apenas uma dose, apresentou 66,9%.
Da mesma forma, a desenvolvido pela Universidade de Oxford e a farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca apresentou 63,09%.
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