A mostra incorpora uma programação cultural e educacional, organizada presencial e virtualmente, e responde a questões como: de que forma podem conviver pessoas diversas e com formas de pensar diferentes? E como nos tornamos cidadãos colombianos e mundiais?
A exposição, prevista até 26 de setembro, inicia a sua digressão na sala de exposições temporárias daquela galeria, prossegue no espaço Memoria y Nación (Memória e Nação) e termina em Hacer Sociedad, (Fazer Sociedade) em homenagem aos dois séculos da Carta Magna de 1821.
Este documento, assinado com o propósito de formar a Grande Colômbia por meio da unificação da Colômbia, Panamá e Venezuela, promulgou a progressiva libertação da escravidão, a plena liberdade de expressão e o alcance de novas reformas contratuais de soberania social, econômica e política.
Na opinião dos organizadores, durante o século XIX e até 1991, as mulheres, os indígenas, os afrodescendentes e a comunidade LGBTQIA+ não tinham os mesmos direitos que o resto da população; por isso, o compêndio é dirigido especialmente ao público jovem.
Intitulada Primera y última. Dos cartas para Colombia: 1821-1991 (Primeira e Última: Duas cartas para a Colômbia: 1821-1991, a seleção inclui vários eixos temáticos, entre eles: A guerra do povo, Da união à Constituição, Os grandes homens, A utopia da república pacífica, A república municipal e Os colombianos e os não colombianos.
A curadoria também lembra os 30 anos da lei fundamental de 1991, conhecida como Constituição dos Direitos Humanos e promulgada no Diário Constitucional nú 114 de quinta-feira, 4 de julho, em substituição à de 1886.
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