O senador Alexander López Maya, senador do Polo Democrático Alternativo, disse que a administração Duque ignorou as recomendações de um tribunal internacional sobre a violência das forças de segurança contra o protesto social.
Além disso, em seu mandato, o equilíbrio de poderes foi quebrado, as entidades de controle foram perdidas no clientelismo, aumento do desemprego, pobreza e miséria, enfatizou ele.
Em seu governo, líderes sociais foram assassinados, massacres foram realizados, mercenários foram exportados por assassinatos, o grau de investimento foi perdido, a Colômbia foi chamada de uma das piores na gestão da pandemia, ressaltou o congressista.
‘Quanto mais @IvanDuque? Quanto mais você quer continuar destruindo o país? O que mais você quer de nós? Quando você vai nos deixar em paz? NO MAIS! NO NOS DESTRUA MAIS!’ disse ele no Twitter.
O Senador Iván Cepeda, também do Polo Democrático, declarou que, diante de tal crime, convocará o Ministro da Defesa colombiano Diego Molano para o controle político no Congresso sobre este assunto.
‘Quantos militares colombianos aposentados estão ligados a operações mercenárias e em que países?’ o congressista da oposição questionou em sua conta no Twitter.
Por sua vez, o senador da oposição Antonio Sanguino, também da Alianza Verde, expressou seu apoio à posição da Cepeda de que o chefe da Defesa deveria responder perante o Congresso pela participação de ex-militares no assassinato de Moïse.
‘O fato de 26 ex-militares colombianos estarem envolvidos no assassinato do presidente haitiano não merece um debate sobre o treinamento e a doutrina de nossas forças militares?’ perguntou Sanguino na mesma plataforma.
O partido Comunes também insistiu na importância de mudar a doutrina militar e de segurança nacional da Colômbia, algo que confirma o envolvimento de 26 ex-membros do exército no assassinato do presidente haitiano.
Na noite passada, a Polícia Nacional Haitiana (PNH) identificou 28 pessoas supostamente envolvidas no assassinato do Presidente Moïse, 26 delas de nacionalidade colombiana.
Molano confirmou que eles eram ex-militares e garantiu que, em vista do assassinato de Moïse, a Interpol solicitou oficialmente informações ao governo colombiano e à Polícia Nacional sobre os supostos responsáveis por este ato.
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