Em declarações a Prensa Latina, Basteiro expressou seu orgulho pela mensagem de desculpas enviada na véspera do presidente argentino, Alberto Fernández; ao seu homólogo boliviano, Luis Arce, depois de saber da notícia de que sob a administração de Macri foi fornecido equipamento militar para suprimir os protestos que se seguiram ao governo de facto de Jeanine Áñez.
No dia anterior, o ministro boliviano das Relações Exteriores, Rogelio Mayta, denunciou a cumplicidade do governo do ex-presidente Macri após a revelação de uma carta do ex-comandante geral da Força Aérea Boliviana, Jorge Gonzalo Terceros Lara, enviada ao então embaixador argentino, Normando Álvarez García.
Um arquivo foi encontrado com esta nota, que mostra o nível de impunidade que tinha este comandante da força aérea, e descobre uma operação que o governo argentino, além de ilegal, além de tentar esconder, fez de uma forma secreta, precisa Basteiro.
A notícia desencadeou um grande escândalo que é o tema principal da primeira página na mídia de ambos os países.
A carta, cujo documento foi revelado pelo executivo boliviano, detalha os diversos materiais de agentes químicos enviados, tais como spray de gás lacrimogêneo e granadas de gás, além de 40.000 cartuchos AT 12/70.
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