E o número de colonos cresceu de 415.000 há 17 anos para 660.000 em 2019, apesar da rejeição da comunidade internacional e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, disse em seu website o Departamento de Assuntos de Negociações da Organização para a Libertação da Palestina.
Até 30 de junho de 2021, essas pessoas realizaram mais de 15.000 ataques contra palestinos enquanto desfrutavam do total apoio e imunidade das autoridades de ocupação, critica o documento.
Afirma que de 1ú de julho de 2015 a 30 de junho de 2021, Israel demoliu e confiscou mais de 4.000 estruturas palestinas, incluindo mais de 1.000 casas e quase 920 canteiros de obras financiados por doadores estrangeiros.
Estas ações deslocaram mais de 1.000 famílias e afetaram cerca de 100.000 palestinos, sublinha o texto.
Os crimes e políticas israelenses têm como objetivo negar o direito inalienável de nosso povo à autodeterminação, disse ele.
Também acusa as autoridades de Tel Aviv de ‘violar sistematicamente todas as suas obrigações nos termos das resoluções da ONU’ o que, diz, ‘mina as perspectivas de uma paz justa e duradoura’.
A instituição lembra que em 9 de julho de 2004, o Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) emitiu uma decisão sobre as consequências legais da construção de um muro de separação entre Israel e a Cisjordânia.
O resultado foi um documento forte que considerou a construção ilegal e lembrou Israel de suas obrigações como potência ocupante, ele enfatiza.
Mas 17 anos depois, acrescenta ele, a opinião do CIJ foi ignorada tanto por Israel quanto por várias potências ocidentais.
‘Israel, a potência ocupante, continua a matar, ferir, condenar e prender milhares de palestinos para expropriar ainda mais suas terras e recursos naturais a fim de consolidar seu projeto colonial ilegal’, conclui ele.
msm/rob/vmc