De acordo com seu relatório, ‘os EUA continuam a violar gravemente os direitos humanos tanto dentro como fora do país, inclusive por meio de medidas coercitivas unilaterais e ilegais’.
O documento acrescentou que o exemplo mais flagrante dessas medidas é o bloqueio econômico, financeiro e comercial que a Casa Branca mantém há mais de 60 anos em relação à ilha, apesar das 29 resoluções contra ela aprovadas pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
O Ministério das Relações Exteriores russo disse que por meio de sua política de dois pesos e duas medidas, o governo dos EUA está tentando se posicionar como um ‘líder global’ na proteção das liberdades fundamentais e ‘busca violações em qualquer lugar, menos em casa’, disse ele.
‘Mesmo as organizações não governamentais leais a Washington admitem que a situação dos direitos humanos está se agravando a cada dia. O país continua a ser ignorado pelas autoridades’, sublinhou o texto.
Também alertou sobre o aumento do racismo, antissemitismo, islamofobia e outras formas de discriminação que afetam a população do país.
De acordo com o relatório, nesse país há casos constantes de discriminação contra cidadãos americanos de origem africana, asiática ou hispânica, especialmente em ações policiais, assim como nas áreas de saúde e justiça.
Também revelou que, nos últimos anos, as autoridades do país se afastaram do cumprimento de suas obrigações de proteger a liberdade de expressão, que ‘está deslizando em direção à degradação total’, disse ele.
Para o Ministério das Relações Exteriores russo, tal situação é o resultado da luta das elites políticas que recorrem à censura, o que leva a graves violações da Constituição dos Estados Unidos e dos compromissos internacionais de direitos.
Ele também ressaltou que naquele país as liberdades dos cidadãos são violadas por ‘grandes corporações privadas que operam no território dos Estados Unidos, recusando-se a alinhar suas ações de acordo com as leis estadunidenses’.
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