São lugares que devem mostrar em seus muros, seu povo e sua paisagem a identidade nacional, mas dentro de uma magia singular que distingue cada um dos outros e emana de seus próprios elementos.
O mais importante é que é um lugar que, no decorrer do tempo e diante da modernidade, preservou seu valor e seu patrimônio histórico e cultural.
Atualmente, o México tem o grande luxo de acrescentar à sua lista 132 Povos Mágicos espalhadas pelas 32 entidades federais – incluindo a cidade capital –, que vem aumentando desde o primeiro ano deste século, quando o programa foi implementado.
As autoridades de turismo admitem que no início as condições para alcançar esta categoria eram ter alguma atração histórica ou religiosa, ter acesso por estrada e estar perto de outro grande destino. Até 2009, apenas 32 comunidades haviam atendido aos requisitos.
Quando um povo é designado como mágico, os governos estaduais e federal assumem a restauração para aumentar sua atratividade e acompanhar de perto as novas obras que são aprovadas para que não alterem o meio ambiente, o que ajuda a manter esse status.
Levam até mesmo em consideração as cores das pinturas nas fachadas, a rede elétrica, a drenagem e os jardins nos parques e outros espaços públicos, já que tudo deve estar em harmonia.
Com o desenvolvimento do plano e as pressões de muitos lugares a serem proclamados mágicos, os interesses e a competição entre os governos municipais e os municípios, que buscam aumentar sua renda aumentando o número de visitantes, e isso força uma revalorização permanente de cada local.
Também suscita ciúmes entre aqueles lugares no México – mais de uma dúzia – proclamados pela UNESCO como Patrimônio Mundial, pois frequentemente acusam empresários e operadores turísticos de não jogarem limpo para acumular mais turistas.
(Extraído de Orbe)
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