Numa aparição televisiva com o Presidente Miguel Díaz-Canel, Arronte explicou que o bloqueio dos EUA limita o acesso a créditos, financiamento, peças sobressalentes e tecnologias, o que representa um obstáculo para a manutenção necessária das centrais eléctricas.

No entanto, e graças ao trabalho incansável dos trabalhadores do setor, salientou, a central termoeléctrica Antonio Guiteras, que contribui com 300 megawatts para o sistema nacional, está já na fase final da reabilitação do seu bloco térmico e deverá ser sincronizada com a distribuição nas primeiras horas de terça-feira.

Ao mesmo tempo, o bloco 1 da central Lidio Ramón Pérez, no leste do país, após um rigoroso processo de montagem, deve entrar na fase de ajustes e sincronização; tudo isto resultará numa melhoria do serviço à população, afetada nos últimos dias.

Estes cortes de energia foram utilizados por aqueles que encorajam a desestabilização no país do Caribe, como um dos elementos para tentar provocar uma explosão social e gerar ações como as que ocorreram ontem em diferentes partes do país.

Face a este cenário, o presidente cubano disse que se trata de uma atitude oportunista que ignora a dura perseguição feita pelas administrações norte-americanas ao fornecimento de combustível à ilha.

Ele assegurou que o governo trabalhou com o desejo de causar o menor impacto possível à população, a fim de manter a vitalidade do sistema nacional de eletricidade, e que este não é desligado para incomodar.

Temos dois caminhos neste momento, investir tudo o que possamos com responsabilidade – tanto no sector residencial, como no Estado – e eficiência, para resolver no menor tempo possível de forma a cumprir os programas de manutenção e reparação.

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