Estamos na presença de uma receita preconcebida a que a Nicarágua não é estranha, tal como o uso do vandalismo pelos ‘manifestantes’, disse o diplomata na sua comparência perante a revista En Vivo no Canal Quatro da televisão nicaraguense.
Explicou o uso de redes sociais do estrangeiro para incitar à violência e o uso das difíceis condições impostas pela pandemia de Covid-19 para provocar protestos.
Hernandez destacou a resposta do povo revolucionário disposto a defender a soberania e a dos amigos que compõem o movimento de solidariedade com a ilha.
Referiu-se à forma como a grave situação epidemiológica na província de Matanzas (oeste) quer ser aproveitada para solicitar um corredor humanitário, com as implicações de interferência que este dispositivo tem.
Recordou que a administração norte-americana de Donald Trump (2017-2021) abandonou os acordos alcançados por Cuba durante a última fase do governo de Barack Obama e, em contraste, reforçou o bloqueio com 243 medidas adicionais, numa tentativa de sufocar a ilha.
‘Que se encerre o bloqueio como exigiu esmagadoramente a comunidade internacional a 23 de junho’, apelou ele em referência à recente votação na Assembleia Geral das Nações Unidas.
O embaixador agradeceu as expressões de solidariedade recebidas na sede diplomática em Manágua durante as últimas horas.
Sabemos que estamos no lado certo da história e isso nos faz avançar, sublinhou.
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