Cerca de dois mil soldados e mais de 300 unidades de equipamento militar dos cinco país estão participando nos exercícios, disse uma mensagem das Forças Terrestres Ucranianas.
De acordo com o comando do exército de Kiev, um dos objetivos das manobras é melhorar a coesão entre o Reino Unido e as unidades ucranianas no planejamento e realização de missões de batalhão.
De 28 de Junho a 10 de Julho, os exercícios Sea Breeze 2021 também tiveram lugar no Mar Negro, envolvendo países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e alguns dos seus parceiros na região.
Participaram cerca de 5.000 militares, 40 navios de guerra, barcos e embarcações auxiliares, 30 unidades de aviação, e mais de 100 tanques e veículos blindados.
Nos últimos dias, o presidente russo Vladimir Putin denunciou a expansão da OTAN para leste e observou que aproximar as suas infraestruturas das fronteiras da Rússia ‘é de importância prática’ para Moscou.
Avisou da ameaça à Rússia se a Ucrânia se tornar membro da Aliança Atlântica e os seus sistemas de defesa antimísseis forem implantados no seu território.
Putin comentou que o tempo de voo de um míssil desde as cidades ucranianas de Kharkov ou Dnepropetrovsk até à parte central da Rússia será entre sete e dez minutos.
‘Será isto uma linha vermelha para nós ou não?’ perguntou o chefe de Estado russo.
No dia 23 de junho, Moscou exigiu Washington e os seus aliados a abandonarem a prática de operações militares no Mar Negro, indicou uma mensagem publicada no Twitter pela embaixada russa nos EUA.
O texto sublinhava que tais exercícios ‘encorajam sentimentos militaristas em Kiev’ e observava que a escala e a natureza ‘claramente agressiva’ das manobras não correspondem às verdadeiras tarefas de segurança naquela região e podem aumentar o risco de incidentes indesejados.
A representação russa nos EUA apelou ao abandono das práticas, pois ‘todos os problemas emergentes nesta região podem ser resolvidos pelos Estados do Mar Negro sem a necessidade de assistência externa’, sublinhou.
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