‘Nós, cubanos e cidadãos do mundo, pedimos que Cuba e sua soberania sejam respeitadas’, enfatizou a plataforma de solidariedade ativada em outubro passado no pedido introduzido no portal change.org.
O canal criado para apoiar a maior das Antilhas diante das agressões, advertiu que o país caribenho enfrenta um poderoso inimigo que impõe um bloqueio econômico, comercial e financeiro por mais de 60 anos, e é essa mesma potência agressora (Estados Unidos) à qual alguns estão pedindo uma ‘intervenção humanitária’.
A Europa para Cuba denunciou que a intensificação desta política criminosa de cerco é a principal responsável pela complexa situação pela qual a ilha está passando, onde nos últimos dias o número de contágios e mortes por Covid-19 tem aumentado.
A administração de Donald Trump ditou 243 medidas para fortalecer o bloqueio, 50 delas no meio da pandemia, sem que seu sucessor na Casa Branca, Joe Biden, levantasse uma única das ações hostis, cenário deliberadamente ignorado por aqueles que acusam o governo cubano de não fazer o que é necessário diante da Covid-19.
A plataforma de solidariedade lembrou que em Cuba foi seu povo que escolheu o modelo social vigente, o que permitiu o desenvolvimento de uma vacina e vários candidatos contra a Covid-19 e manter os níveis de letalidade do vírus mínimos em comparação com outras nações latino-americanas e do planeta, inclusive as mais ricas.
Também enfatizou que a ilha tem o apoio majoritário do mundo em sua luta contra o bloqueio dos Estados Unidos.
‘Aqueles que defendem uma intervenção militar usando um pretexto humanitário vão contra a decisão soberana do povo cubano de escolher seu próprio destino e viver em paz’, enfatizou.
Nesse sentido, a Europa para Cuba afirmou que a única intervenção urgente que o país bloqueado e atacado precisa é que os Estados Unidos ponham um fim definitivo a seu bloqueio.
jha/wmr/bm