‘Bem, onde estão as sanções, as declarações do G7, a histeria dos ativistas americanos de direitos humanos?’ escreveu o diplomata em seu canal Telegram, sobre o possível envolvimento da empresa militar privada CTU no assassinato.
O representante do Ministério das Relações Exteriores russo acrescentou que a razão da falta de reação e de sanções ao evento ‘é mais do que assustadora’.
Lembrou que uma delegação interdepartamental dos EUA voou para o Haiti para investigar a situação em torno da empreiteira americana PMC, cujos funcionários são acusados de envolvimento no ataque que tirou a vida do presidente haitiano.
Zakharova advertiu sobre uma reportagem na mídia dos EUA na terça-feira que várias das pessoas envolvidas no ataque a Moïse haviam sido informantes para a aplicação da lei nos EUA.
‘Isto é diferente’, sublinhou o chefe de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
O presidente haitiano foi baleado pelo menos 12 vezes em sua residência em Petion Ville, localizada nas colinas Pelerin, e durante a agressão sua esposa Martine Ethienne foi gravemente ferida.
Como parte das investigações, a polícia prendeu 20 cidadãos suspeitos de fazer parte do comando armado que assassinou o chefe de Estado e está mantendo sob custódia um suposto mentor principal.
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