Com esse propósito, a bancada da Frente Ampla chegou a um acordo no Senado, horas atrás, para questionar o ministro dos Transportes, José Luis Falero.
O senador Charles Carrera, que atuará como interpelante, afirmou que ‘o porto é uma questão muito sensível para o país, econômica e socialmente, e tem grande impacto em questões de competitividade, comércio exterior e interno, exportadores e importadores’.
Indicou que este acordo foi assinado por um período de 50 anos, abrangerá 12 períodos de governo e considerou que, portanto, deveria haver um diálogo prévio com todo o sistema político, a comunidade portuária e os demais envolvidos.
Para Carrera ‘é a maior entrega de soberania dos últimos 100 anos’, desta vez para a multinacional Kateon Natie.
Depois que o presidente Luis Lacalle Pou anunciou o referido acordo em 3 de março, o então chefe dos Transportes, Luis Alberto Heber, chamado à Câmara parlamentar em duas ocasiões, mencionou a natureza do sigilo.
Carrera argumentou que foram cometidas várias ‘ilegalidades’, como a ‘violação da lei portuária, da defesa da concorrência e da lei que instituiu a concessão do Terminal de Cuenca del Plata’.
Insistiu na falta de laudos contábeis jurídicos e financeiros, sem o olhar do Tribunal de Contas da República, ‘uma situação grave em face da qual o que a Frente Ampla propõe é questionar para cobrar responsabilidade política das autoridades e questionar eles ‘, acrescentou.
O presidente defendeu o contrato que concedeu o monopólio do Terminal de Contêineres de Montevidéu à Kateon Natie e outros investimentos em derivativos para evitar uma arbitragem internacional para reivindicações antigas dessa empresa.
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