O Colégio de Médicos de Pichincha foi o órgão que deu o alerta, tendo em conta que a cepa inicialmente detectada na Índia já se encontra nas províncias de Guayas e EL Oro, enquanto em Quito a transmissão aumentou esta semana, assim como os jovens infectados.
‘Recebemos na semana passada um alerta da Secretaria de Saúde do Município de Quito indicando que já deve haver casos da variante delta,’ disse Víctor Manuel Álvarez, presidente do Colégio.
Segundo os integrantes da instituição, há um mês já poderiam ter entrado os primeiros afetados. Álvarez também avaliou que, nesse sentido, as medidas arranjadas para a entrada de viajantes do Brasil e da Índia por via aérea e marítima, a partir de amanhã, não são suficientes ou completas, uma vez que os primeiros infectados estavam localizados em El Oro, na fronteira com o Peru.
Para ele, é necessário ampliar o controle mais rígido das fronteiras terrestres, bem como o processo de prevenção.
A preocupação do Colégio de Médicos de Pichincha se tornou pública no momento em que as autoridades confirmaram a morte de cinco dos 10 casos verificados com a variante Delta, reconhecida como a mais letal e contagiosa.
Com um acumulado de 470.882 casos confirmados de Covid-19 no Equador, Quito é a cidade mais afetada com um total de 156.691 infectados.
ga / scm / fav/gdc