Nesse sentido, a Ministra do Comércio Interno de Cuba, Betsy Díaz, considerou recentemente como um importante avanço a flexibilização do acesso da população da Ilha à cesta básica.
A ideia foi traçada durante o programa de televisão Mesa Redonda desta sexta-feira, quando se referiu à Caderneta de Produtos Básicos como uma ferramenta para permitir a chegada de alimentos, produtos de higiene e combustível familiar.
Constitui a questão, ponto vital na ilha, especialmente em tempos difíceis como os atuais com o confronto com a Covid-19.
Isso significava que esta Cartilha não constitui um elemento de identificação, nem propriedade de casa própria, mas simplesmente um módulo para a distribuição acima mencionada. Ela disse que 200 mil pessoas já foram beneficiadas com a medida que permite o cadastramento de qualquer parceiro para acomodação temporária, ou aluguel de qualquer natureza, para que agora possam ser cadastrados naquele documento.
Tal decisão, anunciada esta semana pelo primeiro-ministro cubano, Manuel Marrero, facilita o acesso aos alimentos aos cubanos, disse o ministro.
Refletiu que as pessoas vulneráveis em Cuba, como crianças e maiores de 65 anos, recebem atenção prioritária para a entrega desta cesta básica.
O ministro explicou que esta prioridade está em conformidade com os princípios da Revolução Cubana de proteger toda a família.
A ferramenta da caderneta ou documento que regulamenta a cesta básica atualmente apóia esse segmento da população citada.
Para isso, caso algumas pessoas não estejam no cadastro do domicílio onde pernoitam, poderão obter a carteira ou livro provisório firmado até dezembro deste ano.
Essa temporalidade foi justificada pelas mudanças das pessoas que estão em aluguéis ou podem se deslocar, de forma a se adaptarem às necessidades.
Disse que se tratam de procedimentos rápidos que também fazem parte da estratégia do governo cubano de criar um mecanismo capaz de enfrentar problemas como o Covid-19 e a falta de recursos atualmente existentes.
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