Viemos mostrar que nós, cubanos, estamos dispostos a defender a obra da Revolução, que é de todos, disse Héctor Román, educador do município de Guananacoa.
Não quero guerra para meus filhos e netos, não quero o egoísmo do capitalismo, por isso estou aqui, para exigir o fim do bloqueio econômico dos Estados Unidos que não nos permite nos desenvolver, acrescentou.
Quase às 18h, hora local, a área do quebra-mar de Havana conhecida como Piragua se enche gradualmente de pessoas carregando bandeiras cubanas e do Movimento 26 de Julho, organização criada pelo líder histórico Fidel Castro para fazer a Revolução.
Alguns cantam ‘Pa’lo que sea Canel, pa’lo que sea’ (Pelo que for Canel, pelo que for), em apoio ao presidente do país, Miguel Díaz-Canel; outros pedem o fim do cerco dos EUA.
Nos edifícios próximos estão penduradas bandeiras e nas mãos de alguns dos presentes imagens do General do Exército Raúl Castro.
Às 7 horas está previsto um ato patriótico, uma resposta aos acontecimentos de 11 de julho, quando pessoas de diferentes partes do país tomaram as ruas e criaram motins, estimuladas por uma intensa campanha na mídia promovida no exterior.
A frase do Herói Nacional José Martí que diz que os homens vão em dois grupos: os que amam e fundam, e os que odeiam e destroem, também está presente nesta madrugada, em que vários participantes rejeitaram o vandalismo do domingo passado.
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