A manifestação, que se espera que seja massiva, inclui manifestações pacíficas tradicionais, bem como encontros culturais, incluindo concertos.
Ele coincide com o Dia da Independência Nacional da Colômbia da coroa espanhola e o início de um novo período legislativo.
Os manifestantes em Bogotá acompanharão o CNP, formado por sindicatos de trabalhadores e aposentados, sindicatos de professores, estudantes e outros, que entregará ao Congresso 10 projetos de lei elaborados em conjunto.
Segundo o Comitê, as propostas resumem as petições e reivindicações que motivaram as mobilizações de 2020 e 2021 que o governo de Iván Duque não quis negociar.
Referem-se à renda básica, reforma policial, reativação econômica de micro, pequenas e médias empresas; apoio à geração de empregos, reativação do setor agrícola, ações contra a violência de gênero, entre outras demandas.
O ministro da Defesa do país, Diego Molano, avisou que não permitirão bloqueios, violência ou acampamentos permanentes e vão colocar, apenas nesta capital, 6.200 policiais e 2.700 militares.
Ainda neste dia, ocorrerá um desfile militar televisionado em comemoração ao Dia da Independência.
Enquanto isso, centenas de pessoas nas redes sociais convidam a manifestar com capacetes, máscaras e escudos para se proteger das ações repressivas da polícia, em particular do Esquadrão Móvel Anti-Motim, ao qual são atribuídas inúmeras violações dos direitos humanos.
Esta convocatória ocorre depois que as autoridades proibiram o uso deste tipo de ferramentas defensivas e diversas expressões para desacreditar os jovens da chamada Primeira Linha, que protegem os manifestantes do uso da força pública.
msm / otf /ml/gdc