A ilha exibe pugilistas com ampla experiência e poucos ficam indiferentes quando nomes como Yosvani Veitía (52 quilos), Lázaro Álvarez (57), Andy Cruz (63), Roniel Iglesias (69), Arlen López (81) e Julio César são mencionados. .la Cruz (91), consagrada mundialmente, sem esquecer o talentoso Danier Peró (mais de 91).
Leve em consideração que das 77 medalhas de ouro, 66 de prata e 77 de bronze do país caribenho em 20 apresentações de olimpíadas, os pugilistas registram 37 títulos, 19 segundos lugares e 17 terceiros lugares, com dois tricampeões : Teófilo Stevenson e Félix Savón.
Stevenson (Munique 1972, Montreal 1976 e Moscou 1980) e Savón (Barcelona 1992, Atlanta 1996 e Sydney 2000) foram descritos -em seus momentos de glória- como extraclasses da arte de Fistiana e reverenciados por figuras importantes na esfera profissional.
A realidade indica que a equipe comandada pelo técnico Rolando Acebal deve girar bem e manter sua trilha de sucesso sob a bandeira dos cinco anéis, a fim de promover uma delegação antilhana que ainda tem opções reais de ouro no atletismo e na luta livre, sem evitar outras modalidades como como judô, taekwondo, tiro esportivo e canoagem.
O objetivo é obter dois títulos e igual número de terceiras posições, disse Acebal à imprensa antes de esclarecer que a safra pode ser maior, ‘já que todos os atletas estão em ótimas condições’.
Há cinco anos, no Rio de Janeiro 2016, a maior das Antilhas conquistou três coroas e uma quantidade semelhante de metais bronzeados, pelos punhos de Julio César La Cruz (81), Robeysi Ramírez (56) e Arlen López (75), enquanto os outros vencedores foram Erislandy Savón (91), Lázaro Álvarez (60) e Joahnys Argilagos (48).
Cinco anos depois e em uma categoria completamente diferente – passou de 81 para 91 quilos – o próprio La Cruz só pensa em estar no centro do pódio da premiação: Não tenho mais nada na cabeça e me sinto pronto para ganhar meu segundo ouro olímpico, afirmou com exclusividade à Prensa Latina.
A outra grande figura da equipe é o peso leve Andy Cruz, considerado um dos melhores construtores peso-a-peso do boxe previsto para Tóquio 2020 e que estreia nas Olimpíadas após finalizar todos os seus rivais da América Central, Pan-Americana e Mundial torneios.
‘É a única medalha de ouro que falta’, disse Cruz antes de reconhecer ‘a qualidade da minha categoria, no entanto, me sinto espetacularmente bem, sei como meus adversários lutam e vou desistir de 200 por cento para realizar este sonho. ‘
‘Temos uma equipe muito forte. Todo mundo fala de um par de medalhas de ouro, mas acho que vão ter mais. Só temos que ser espertos e mostrar a qualidade que cada um possui’, disse ‘El Bailarín’, como ele é conhecido no ambiente das 12 cordas.
O equilíbrio de Cuba no Rio 2016 foi insuficiente para liderar a classificação da disciplina, já que o Uzbequistão somou três-dois-dois, enquanto a França (dois-dois-dois), Cazaquistão (um-dois-dois) e os Estados Unidos (um-um- um) completou os cinco primeiros lugares.
Precisamente, a nação do norte domina o histórico quadro de medalhas, com 50-24-40, à frente de Cuba (37-19-17), Reino Unido (18-13-25), Itália (15-15-27) e os extintos União Soviética (14-19-18) no lote principal de avanço.
Com esse panorama, a Arena Kokugikan sediará de 24 de julho a 8 de agosto o torneio de boxe da cidade nipônica, que terá apenas oito divisões masculinas e cinco femininas, o que significa maior concentração de qualidade e, portanto, maior dificuldade em acessando o pódio de premiação.
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