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Relações Exteriores da Nicarágua denuncia agressão do EUA contra Cuba

Relações Exteriores da Nicarágua denuncia agressão do EUA contra Cuba

Moscou, 20 jul (Prensa Latina) O ministro nicaraguense das Relações Exteriores, Denis Moncada, disse que Cuba tem todo o direito de se defender porque está sendo atacada, comentando as limitações sociais e econômicas impostas pelo bloqueio americano contra a ilha.

Falando exclusivamente a Prensa Latina durante sua visita de trabalho à capital, o diplomata descreveu as medidas coercivas unilaterais impostas pelas diferentes administrações de Washington contra a nação antilhana por mais de 60 anos como um crime contra a humanidade.

‘Mas como não conseguiram superar a vontade dos cubanos, seu heroísmo e estoicismo, a dignidade com que defendem seu país, estão procurando maneiras de usar outras tecnologias, outros métodos, outros instrumentos para enfraquecer o governo e o povo cubanos’, advertiu ele.

Moncada salientou que as ações de desestabilização lançadas contra a ilha caribenha nos últimos dias têm o mesmo objetivo de sempre: derrubar a Revolução e o governo revolucionário.

Ele disse que ‘apesar do custo e do sofrimento gerados pelo bloqueio e por todas as medidas unilaterais, ilegais e arbitrárias dos Estados Unidos, devemos resistir, lutar, vencer e avançar na defesa dos direitos de nossos povos’, disse ele.

Caso contrário, ‘o imperialismo nos devorará’, advertiu ele. Ele indicou que, nesse caso, os projetos de conquista social avançada, em benefício dos povos, poderiam ser paralisados ou os inimigos desses processos poderiam alcançar as mudanças de governo que eles buscam.

‘Mas somos afortunados, temos povos com grande moral, dignidade e capacidade de resistência, por mais difíceis e agressivos que sejam os inimigos’, enfatizou o político nicaraguense.

Garantiu que existem muitos pontos de contato entre as recentes provocações em Cuba e a guerra psicológica, utilizando as Tecnologias de Informação e Comunicação, que a Revolução Sandinista enfrentou em 2018.

Ressaltou que tais eventos não são espontâneos, nem improvisados, e fazem parte de um projeto. Ele deu como exemplo a invasão da Líbia em 2011, quando ’em certo momento eles projetaram, como em um filme de Hollywood, que Kadhafi (Muammar) havia se rendido, que a Líbia já estava ocupada, o que não era verdade’, disse ele.

O político esclareceu que esses métodos visam afetar o ânimo, a moral, encorajando o desalento, o desânimo, a confusão social, usando mentiras e manipulação para fazer as pessoas duvidarem dos esforços de suas autoridades.

O Ministro das Relações Exteriores da Nicarágua denunciou que tais perigos prevalecem e aumentam na nação centro-americana no período que antecede as próximas eleições de 7 de novembro.

A este respeito, ele chamou a atenção para o aumento do financiamento americano para oponentes internos, organizações não-governamentais e alguns grupos da sociedade civil.

‘Eles são os cavalos de trabalho, são como o cavalo de Tróia, são a quinta coluna a atacar o próprio país onde nasceram. Temos uma série de pessoas que se tornam traidores de seu próprio país e exigem interferência, intervenções e até mesmo intervenções armadas’, opinou ele.

Lembrou que em 2018 o país sofreu uma tentativa de golpe de Estado com o apoio do poder financeiro e midiático dos Estados Unidos e outros países europeus, que foi rejeitada pela participação e protagonismo do povo nicaraguense que impediu seu objetivo, que era derrubar o governo do presidente Daniel Ortega.

Moncada disse que à medida que as eleições de 7 de novembro se aproximam, a manipulação da legitimidade do processo eleitoral na Nicarágua pela mídia está aumentando.

‘Eles já estão dizendo que as eleições não são claras nem transparentes porque nem a OEA (Organização dos Estados Americanos) nem a União Europeia estarão observando’, disse ele.

O Ministro das Relações Exteriores da Nicarágua lembrou que durante a última vez em que atuou como observador na Bolívia, a OEA foi cúmplice na gestação do golpe de estado eleitoral que ocorreu naquela nação.

‘Eles mentiram, enganaram, difamaram, transformaram as informações sobre as eleições e geraram uma ruptura da ordem constitucional na Bolívia. Com esse exemplo, que autoridade a OEA pode ter para ir e observar e dizer que uma eleição é legítima e transparente’, disse ele.

Refletiu que os principais desafios enfrentados pela Nicarágua no momento estão relacionados à própria existência de países progressistas e avançados na região, juntamente com Cuba, Venezuela e Bolívia.

‘Estamos em uma região onde temos um império ultrapassado e antigo que está tentando nos recolonizar, reconquistar-nos, continuar com uma política de dominação que eles definiram com a Doutrina Monroe. Eles insistem em dominar e controlar nossos países’, explicou ele.

O Ministro das Relações Exteriores da Nicarágua considerou que a questão fundamental é ‘como asseguramos nossa existência como países, defendendo nossos direitos de existir em paz, estabilidade, tranquilidade, progresso e com a capacidade de nos defendermos da agressão’, disse ele.

jha/mml/bm

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