Depois de lembrar o presidente dos Estados Unidos que durante mais de seis décadas sucessivas administrações da Casa Branca insistiram no bloqueio econômico contra a ilha, o coletivo descreveu como descomunais as adversidades causadas por essa política aos cubanos e expôs sua crueldade em tempos de pandemia.
‘Fazer com que uma nação inteira colapse por fome e se converta em refém para conseguir uma mudança de governo não é um ato moral’, denunciou o ACRN Antonio Maceo y Grajales.
A carta acrescenta que Washington cai em extremos de atrevimento e descaramento devido ao seu fracasso total ao longo de décadas de não ter alcançado subjugar e dominar o povo cubano com este ato de agressão permanente.
A Associação lembra Biden de seus tempos como vice-presidente durante o governo de Barack Obama (2009-2017), que, embora não tenha conseguido derrubar o bloqueio ou fechar a prisão da baia de Guantánamo por falta de apoio parlamentar e vontade política, viajou para Cuba (como parte de uma suposta reaproximação que mais tarde foi frustrada por seu sucessor, Donald Trump).
Os assinantes da carta analisam as manifestações de violência convocadas nos últimos dias nas redes sociais contra os cubanos residentes na ilha.
‘Isso também aconteceu aqui na Nicarágua e vivemos na pele desde uma terra de pessoas decididas a defender sua soberania’, diz um dos parágrafos finais do documento.
Cuba não está só, somos um povo em que a família está em primeiro lugar e saiba você, senhor Biden, que a unidade é a nossa principal força, conclui a carta.
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