Durante uma conversa telefônica, os chanceleres iranianos, Mohammad Yavad Zarif; e o cubano, Bruno Rodríguez, abordaram temas das relações bilaterais e, especialmente, a rejeição à participação externa nos incidentes de 11 de julho na nação caribenha.
Antes de mais nada, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Saeed Khatibzadeh, culpou os Estados Unidos pelos problemas socioeconômicos de Cuba frente ao cerco que impede a compra de remédios, alimentos e equipamentos de saúde.
‘Faz-se passar por um defensor dos cubanos e, ao mesmo tempo, se intromete nos assuntos internos, incorrendo assim em flagrantes violações do direito internacional’, acrescentou.
‘Desde 1962, a nação antilhana enfrenta um bloqueio norte-americano que agora se soma à pandemia de Covid-19, causa escassez e privações para os cidadãos do país caribenho’, denunciou o porta-voz.
‘Montado neste cenário, Washington recorre aos meios eletrônicos e ao dinheiro para causar o caos e a desobediência civil entre os cubanos’, destacou.
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