Também denunciou que muitos serviços públicos estão em perigo ‘com escritórios vazios, máquinas paradas e sem preencher vagas, com acordos e concessões com empresas privadas a quem é entregue a soberania’.
Conforme afirmou o dirigente Juan González ao portal da central sindical Pit-Cnt, esses momentos são fundamentais para mostrar unidade e solidariedade e considerou neste sentido que a coleta de assinaturas para revogar 135 artigos da Lei de Consideração Urgente foi ‘muito positivo.’
Já a Federação Sindical da Administração Nacional de Combustíveis (Fancap) anunciou que no caso de qualquer fechamento de fábrica ou empresa coligada, atuará com firmeza e ‘responderá com a ocupação’ de instalações em diferentes pontos do país.
O MSCE idealizou a iniciativa desta jornada, no âmbito de ações anteriores do Sindicato Único dos Trabalhadores do Mar e Aliados (Suntma), que ergueu uma tenda em frente ao Palácio Legislativo devido às repetidas tentativas de corte de salários e de direitos.
A união de entidades públicas vai mobilizar milhares de trabalhadores para a Torre Executiva e um dos seus objetivos é realizar um encontro com o Presidente da República.
Entretanto, chegou a esta capital uma caravana do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Química (STIQ) proveniente de Bella Unión, no departamento de Artigas, devido à ameaça de encerramento da fábrica de Álcool do Uruguai (ALUR).
Para o líder açucareiro Luis López, o ALUR para aquela cidade não é apenas um projeto econômico, mas também social, porque ‘gera 1.400 empregos e 450 produtores vivem diretamente dele’.
O presidente do PIT-CNT, Fernando Pereira esclareceu que ‘não acredito que esta seja a última mobilização, mas que agora começa a luta pelos Conselhos Salariais e pela Prestação de Contas do Governo pelos cortes orçamentais.
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