Em representação do Ministério da Saúde da nação caribenha, Néstor Miramon, diretor de Relações Internacionais, agradeceu este lote, que faz parte de uma campanha maior para arrecadar seis milhões desses suprimentos.
Essas seringas serão utilizadas no Plano Nacional de Vacinação com Abdala e Soberana 02, de produção nacional, disse o especialista.
A compra e o envio foram arranjados pela Global Health Partners, uma organização humanitária que envia remédios e suprimentos médicos para Cuba há 27 anos.
Miramon lembrou que 85% dos recursos usados nos protocolos para lidar com a Covid-19 são cubanos e que 20% da população caribenha já completou seu esquema de vacinação de três doses.
‘Recebemos cerca de 500 doações de organizações, países e pessoas no contexto desta pandemia’, disse ele.
Da mesma forma, descreveu a intensificação do bloqueio dos Estados Unidos à ilha e a imposição de 243 medidas unilaterais como os principais obstáculos ao desenvolvimento do país. Na opinião de Miramon, esta demonstração de solidariedade se opõe às campanhas anexacionistas e manipuladas que clamam por uma intervenção militar em Cuba a partir de Miami.
Por sua vez, Sandra Ramírez, representante do Instituto Cubano de Amizade com os Povos, agradeceu também o envio de seringas dos Estados Unidos, que se junta a outros da Itália, Alemanha, Panamá, San Marino, entre outras nações.
‘Esta é uma amostra de quantas pessoas querem manter relações amistosas bilaterais’, disse ela.
Ambos destacaram o empenho dos movimentos solidários dos Estados Unidos na coleta e envio desse tipo de carga devido às leis do cerco norte-americano.
Entre os grupos que arrecadaram fundos estão a Campanha #SavingLives (uma coalizão de dezenas de organizações contra o bloqueio), Codepink, The People’s Forum, International Longshore and Warehouse Union, Democratic Socialists of America (DSA) e dois grupos formados por cubanos Americanos: o Movimento No Embargo Cuba e o Pontes do Amor.
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