Esta é a XXI Reunião de Ministros das Relações Exteriores da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) que, nesta ocasião, têm a tarefa de preparar os documentos de base para a Cúpula de Chefes de Estado e Governo de setembro no México nesta mesma cidade.
Este país é o anfitrião porque detém, pelo segundo ano consecutivo, a presidência pro tempore da instituição que congrega 33 nações (excluindo os Estados Unidos) e 15 observadores, bem como várias organizações regionais do sistema das Nações Unidas.
A particularidade deste ano é que o encontro coincide com o 238ú aniversário do nascimento do Libertador Simón Bolívar, a quem o México homenageia há vários dias com uma intensa programação que incluiu o cancelamento de uma cédula com seu título e o batismo com seu nome para um pátio de cerimônia na chancelaria, na qual se somam outras atividades de instituições culturais e acadêmicas.
É por isso que as atividades dos chanceleres começam às 10h da manhã no salão do castelo para uma cerimônia de homenagem dirigida pelo presidente Andrés Manuel López Obrador.
Terminada a homenagem ao Libertador, terá início a sessão de abertura do encontro onde o chanceler mexicano, Marcelo Ebrard, dará as boas-vindas oficialmente, embora o protocolo já tenha ocorrido ontem, sexta-feira.
Imediatamente após as boas-vindas, o próprio Ebrard fará o relatório do que o México fez em seu longo mandato presidencial, e apresentará os documentos que servirão de base para a reunião que possui cada país membro, faltando somente a apreciação das sugestões para repassá-las ao comitê organizador da cúpula de 18 de setembro.
Apesar de haver uma conferência de imprensa anterior, as sessões de trabalho decorrerão a portas fechadas e, no final, haverá uma declaração ou relatório dos anfitriões.
Segundo transcendido, os documentos que serão debatidos incluem o Plano Integral de Autossuficiência em Saúde de Alicia Bárcena, secretária da Comissão Econômica da América Latina e do Caribe (CEPAL), o Acordo de Cooperação em Segurança Alimentar de Julio Berdegué em nome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
Os chanceleres submeterão então para análise os documentos que serão aprovados pelos chefes de Estado em sua cúpula de setembro na Cidade do México, até agora presencialmente, incluindo a Declaração Política que a encerrará.
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