Diversos coletivos e movimentos sociais e de direitos humanos homenagearão a ‘porta-estandarte dos humildes’ como a batizaram, inclusive várias mulheres que se identificam com a corrente política peronista que em várias partes prestarão homenagem a ela, como na província de Formosa, onde haverá um ato Comemorativo em frente ao busto que a homenageia em uma rua de mesmo nome.
Uma das ações mais significativas deste dia será a liderada pelas 62 organizações sindicais e pela Peña Eva Perón, em uma espécie de missa na Catedral desta capital, que será celebrada pelo Padre Alejandro Russo.
‘É necessário hoje, mais do que nunca, reivindicar a validade do legado de Evita’, afirmaram os organizadores desta iniciativa em comunicado conjunto.
Desde ontem, fotos dela cercada por seu povo e frases que ela deixou para a posteridade são replicadas nas redes sociais, já que para este dia estão previstas várias palestras e homenagens virtuais.
Dirigente política e atriz, Evita casou-se com Juan Domingo Perón em 1945. Depois que seu marido assumiu o cargo de Chefe de Estado, ela foi presidenta do Partido Peronista Feminino, dirigiu a Fundação Eva Perón e foi oficialmente declarada Chefa Espiritual da Nação em 1952.
Em uma de suas muitas referências a ela, a ex-presidenta e atual vice-presidenta argentina Cristina Fernández disse em uma ocasião que ‘assumiu sem restrições, sem se dobrar, a representação do povo e do país, com mais paixão e com mais amor que qualquer pessoa.’
Lutadora incansável pela igualdade e justiça social, alcançou grandes feitos em sua época, como a luta pela igualdade de gênero a qual em 1947 alcançou a promulgação da lei que instituiu o voto feminino na Argentina. Ela morreu em 1952, com a idade prematura de 33 anos, vítima de um câncer.
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