Organizado pela embaixada de Cuba em Angola, o encontro virtual apreciará o significado histórico dos assaltos ao quartel de Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, ocorridos em 26 de julho de 1953, como parte do confronto popular que tornou possível o triunfo da revolução em 1 de janeiro de 1959.
Em várias partes do mundo, o 68ú aniversário desse feito é lembrado esta segunda-feira através de várias atividades de solidariedade com a Ilha, cujo povo registrou a data como Dia da Rebelião Nacional.
No último fim de semana, houve atos comemorativos em diferentes províncias de Angola, com a participação de diplomatas e profissionais cubanos que atuam aqui nas áreas de saúde, educação, construção e outras esferas de cooperação bilateral.
Conforme Rafael Enrique Santaelena, um dos dirigentes da colaboração, destacou em Luanda, defender a Revolução Cubana como ‘um bastião do socialismo’ é ‘o maior serviço que podemos prestar à humanidade’.
Os colaboradores aqui presentes, afirmou, ‘fazem parte dessa continuidade histórica das lutas épicas iniciadas por nosso povo em 1868, e a Revolução Cubana é também fruto da resistência heroica por mais de 60 anos’ sob o assédio do bloqueio econômico, financeiro e comercial do governo dos Estados Unidos.
Por ocasião do aniversário de 26 de julho, o ministro angolano da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos, enviou uma mensagem de felicitações a seu homólogo Álvaro López Miera, chefe do Ministério das Forças Armadas Revolucionárias de Cuba (Minfar).
Em sua carta, Dos Santos reconheceu o trabalho pró-ativo da nação caribenha diante da pandemia de Covid-19, incluindo a criação de suas próprias vacinas.
Ele também considerou que a Revolução Cubana e seus órgãos de segurança e defesa, em particular, têm sido um exemplo de constante superação, dada a imprevisibilidade e vulnerabilidade que prevalece na cena política internacional.
O texto, divulgado pela agência noticiosa angolana (Angop), reafirma ainda a vontade de reforçar e consolidar a cooperação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, através da troca de experiências sobre os processos de formação e capacitação de militares na perspectiva do presente e de futuros desafios.
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