Todos os militares americanos devem abandonar completamente o território nacional, exigiu o grupo pertencente às Unidades de Mobilização Popular (al Hash al Shaabi, em árabe).
É uma resposta à declaração conjunta assinada pelo primeiro-ministro iraquiano, Musfafà al-Kazemi, e pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na qual se lê que representantes do Pentágono aconselharão e treinarão soldados iraquianos e permanecerão na nação árabe.
‘Não confiamos nos estadunidenses e não concordamos com sua presença em solo iraquiano’, destacou o texto do Al Nujaba.
Na visão do movimento de resistência, quem insiste em contar com os Estados Unidos quer apenas fortalecer sua entidade apoiada no exterior.
A nota denuncia que o céu iraquiano está sob controle dos EUA, como refletiram os assassinatos do general iraniano Qassem Soleimani e do vice-comandante de al Hashd al Shaabi, Abu Mahdi al-Mohandes, cometidos pela aviação norte-americana.
Da mesma forma, o documento indicava a proteção oferecida pelo que consideram ser o ocupante dos Estados Unidos para que Israel realize bombardeios contra as bases das Unidades de Mobilização Popular no Iraque e na Síria.
Biden e al-Kazemi selaram nesta segunda-feira um acordo pelo qual as tropas americanas deixarão o território do país árabe em dezembro, mas continuarão a colaboração militar com conselheiros e treinadores do norte.
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