O número de infectados subiu para 4,35 milhões de cidadãos, com um recorde de 81.268 mortes desde o início da pandemia, embora nas últimas semanas tenha havido muito mais casos do que o esperado neste momento.
Supostamente, o verão e o aumento da vacinação serviriam para manter o novo coronavírus sob controle, mas a expansão de outras variantes do patógeno, como o Delta, aumentou o perigo, disseram especialistas consultados.
É preciso pensar que as vacinas não imunizam completamente as pessoas e podem ocorrer infecções, embora em geral as condições sejam mais suportáveis, comentaram.
O Ministério da Saúde, de qualquer forma, saudou a rapidez da campanha que pretende ter 70% dos espanhóis e residentes no país sejam vacinados com as duas diretrizes no próximo mês de agosto. Até agora, 55,1 por cento da população já recebeu as duas vacinas estipuladas, enquanto 65,3 por cento receberam uma dose (30.996.228).
As autoridades afirmaram que foram administradas 54.617.577 doses das vacinas contra Covid-19 da Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen.
Há dias, a ministra da Saúde, Carolina Darias, anunciou que haverá uma terceira dose da vacina e, para isso, novos contratos foram firmados com a Pfizer e a Moderna, sob a égide da União Europeia (UE).
Darias disse que ainda não se sabe quando essa dose de reforço será inoculada e ressaltou que, entretanto, a vacinação deve continuar até que seja alcançada a cobertura de cem por cento da humanidade.
‘O vírus tem um modo de vida que está a sofrer mutações. A Espanha de mãos dadas com a UE assinou novos contratos para os anos 2022 e 2023, temos mais de quatro bilhões de euros investidos em vacinas’, frisou.
ga / ft / fav