‘Na quarta-feira, em coletiva de imprensa, devemos anunciar uma nova etapa de flexibilização do Plano São Paulo devido ao constante declínio de casos, internações e óbitos (do Covid-19)’, disse Doria à televisão.
Ele insistiu que haverá ‘mais oxigênio, mais oportunidades de comércio, para o setor de serviços, para o setor cultural’.
Ele aludiu a setores que ‘foram seriamente afetados pela pandemia e agora conseguimos aliviar de forma gradual, mas segura. Boas notícias para proprietários de restaurantes, bares, discotecas, locais de entretenimento, promotores de eventos e para o turismo em geral. Teremos uma gradual recuperação ‘, frisou.
Ele também revelou que pretende antecipar a segunda dose das vacinas anti-Covid-19 dos laboratórios, a americana Pfizer e a anglo-sueca AstraZeneca, para oito semanas. Atualmente, o intervalo é de 12.
Prevê-se o alargamento do horário de funcionamento de lojas e serviços. Bares e restaurantes, por exemplo, têm que encerrar suas atividades às 23 horas locais: a tendência é que o setor ganhe pelo menos mais uma hora.
Doria ‘pediu que demos o próximo passo para a retomada segura. Será anunciado na quarta-feira’, afirmou a secretária de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Patrícia Ellen, que acrescentou: ‘estamos trabalhando nesse novo formato’.
Para Ellen, a tendência é que as regras mais permitidas entrem em vigor a partir de 1ú de agosto.
São Paulo, a divisão territorial mais populosa do país, com 46 milhões de habitantes, vacinou 75% de sua população adulta contra o patógeno até o momento.
Esta figura indica que para cada quatro pessoas com 18 anos de idade ou mais, três receberam pelo menos uma dose do imunizador.
O estado continua a ser o epicentro da pandemia no país, concentrando 137.740 mortes e 4.015.426 infectados pelo coronavírus SARS-CoV-2, causador do Covid-19.
Até o momento, o Brasil acumula um total de 551.835 vidas perdidas e 19.749.073 infecções em decorrência da doença.
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