A demanda está contida em uma carta enviada ao presidente dos EUA, Joe Biden, pelo primeiro-ministro de Antígua e Barbuda e atual chefe do órgão regional, Gaston Browne, divulgada nesta capital.
‘A Caricom acredita sinceramente que ele (o bloqueio) deve ser levantado para que todos os direitos do Estado cubano e seu povo sejam respeitados e defendidos’, diz a carta.
Ele também lembrou a Biden de sua participação na administração Barack Obama, sob a qual foram feitos progressos significativos nas relações com Cuba.
Browne sublinhou os laços ‘sólidos e mutuamente benéficos’ que existem há 49 anos entre o maior dos países das Antilhas e do Caribe.
‘A Caricom considera Cuba e seu povo como um membro valioso e respeitado de nossa família de nações caribenhas’, acrescenta a carta.
A este respeito, expressa preocupação com as condições atuais em Cuba, em particular a escassez de alimentos, medicamentos e outras necessidades básicas.
Tudo isso, acrescenta, como resultado ‘do prolongado embargo comercial dos EUA e das mais recentes medidas punitivas impostas pelas administrações americanas anteriores’, um cenário exacerbado pela pandemia de Covid-19 e seu impacto na deterioração da situação humanitária.
O presidente da Caricom também advertiu sobre as ameaças existentes à segurança nacional de Cuba que colocaram a ilha ’em condições de anormalidade nas quais critérios e expectativas normais não podem ser aplicados’.
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