De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MIDA), esses itens poderão se somar a outros como bananas e carnes no final do ano em curso, em que se observa uma recuperação gradativa diante dos ataques impostos pela Covid-19 pandemia.
É o caso de Omar Estrada, exportador de melancia, que apesar dos danos sofridos em 2020 em sua fazenda, nos primeiros meses deste ano exportou cerca de 164 contêineres para Holanda e Espanha, o que lhe permitiu recuperar seus prejuízos.
Outra fruta que vem ganhando espaço no mercado internacional é o abacaxi, do qual nações como França, Itália, Espanha e Grécia prezam pela qualidade como uma variedade alternativa para os consumidores dessas nações, especificou o produtor Hipólito Vergara.
Na opinião do Diretor de Agronegócios do MIDA, Tomás Solís, nos últimos cinco anos a agroexportação representou cerca de 100 milhões de dólares para a economia do país, sendo a melancia uma das frutas nacionais com maior número de hectares colhidos e quilos exportados.
Segundo as autoridades agrícolas, uma das apostas do governo nacional é recuperar e retomar a posição que ocupou nas últimas décadas ao nível das exportações, pelo que o departamento de Certificação Fitossanitária desempenha um papel fundamental nesta atividade económica.
A esta área cabe canalizar as informações exigidas pelo país de destino ao produtor, que desta forma conhece tudo o que se refere aos protocolos, normas e regulamentos para evitar a rejeição ao entrar no território que recebe a remessa.
Relativamente às rotas utilizadas para a exportação, a Controladoria-Geral da República indicou em primeiro lugar a marítima (88,2 por cento), seguida da terrestre (9,3) e aérea (2,4).
Apesar da recuperação, alguns produtos como farinha e óleo de peixe, sucata de aço, cobre, alumínio, madeira, carne bovina, camarão, roupas e outros do mar registraram queda, disse a fonte.
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