‘Em vista do fato de que outros países terão que implantar unidades de combate, o Zimbábue se comprometeu a treinar as Forças Armadas de Moçambique que combaterão os terroristas’, Muchinguri-Kashiri foi citado como tendo dito pelo jornal Herald.
A SADC – um bloco de 15 países da sub-região da África Austral – na mais recente reunião de sua Comissão Ministerial do Órgão de Cooperação Política, Defesa e Segurança, decidiu fornecer assistência militar ao governo moçambicano.
Por sua vez, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa informou ao parlamento do país que estava enviando cerca de 1.500 soldados para o território do estado oriental para apoiar as forças da SADC.
Botsuana também enviou 300 tropas para apoiar a operação, e Ruanda, que não faz parte da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, enviou aproximadamente 1.000 tropas.
Esta mobilização sub-regional segue a decisão do grupo de apoiar as autoridades de Maputo na luta contra os extremistas com filiações islâmicas distorcidas, cujos seguidores assumiram grande parte da cidade de Palma, na província de Cabo Delgado, no norte do país, em março.
As tropas do governo retomaram o controle da cidade, mas ainda são relatadas ali batalhas armadas.
Desde 2017, a província de Cabo Delgado tem lutado contra os extremistas, que deslocaram 700.000 pessoas.
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